Projetos estruturais: Guia passo a passo para terraplenagem

O campo da engenharia e terraplenagem se desenvolve em grau ininterrupto, com a incessante busca por inovações e alternativas que possam abranger todas as esferas da sociedade, visão importante dentro do mundo contemporâneo. Produtos ecológicos e sustentáveis, estruturas com custo-benefício maior, substratos que supram grandes resultados, etc. No âmbito da construção civil, esta evolução tecnológica e industrial atinge inúmeros indivíduos, de forma que o desenvolvimento aconteça em dimensão geral.


Em diversas construções civis, a etapa de planejamento e constituição do projeto é um dos apontamentos primordiais, para que todas as etapas de uma obra sejam desempenhadas sem complicações que comprometam a construção em um conjunto. Uma prática recente e importante neste contexto se dá pela constituição de projetos estruturais como ponto inicial. Existentes em diversos tipos, podem se distinguir de acordo com a dimensão em que serão utilizados, além da possibilidade de serem subsequentes entre si. Os principais projetos conhecidos no meio corporativo nesta área são: a terraplenagem, o de loteamento e por fim o projeto estrutural residencial.

Contar com especialistas é uma forma de obter um projeto completo de terraplenagem

O entendimento de cada um dos planejamentos mencionados, faz com que se estabeleça uma total participação do cliente no processo proposto por profissionais da área. Reconhecer suas especificidades, funções e consequências é essencial para a escolha por um ótimo conjunto de engenheiros que desempenham este serviço.

A preparação de um terreno de forma a determinar seus limites e torná-lo planimétrico, através de movimentações significativas de terra (como cortes e aterros), com intuito principal da implementação de um empreendimento no local optado, é o que se denomina por projeto de terraplenagem. O passo primordial para um projeto deste âmbito, é a de documentação do território escolhido, para a prevenção de possíveis falhas durante o processo da obra.

Entre estes documentos estão: um levantamento topográfico da área (características de relevo), um estudo investigativo geotécnico do espaço (que determina a resistência do solo em relação a sua profundidade) e, por fim, o projeto arquitetônico (a planta) do projeto que será realizado. É importante salientar que estas etapas iniciais devem ser desempenhadas com uma máxima cautela, para que não ocorra possíveis falhas durante a obra. Concluído o processo burocrático, as outras etapas de terraplenagem se dão pelos processos práticos de retirada de terra no terreno escolhido.

O projeto de loteamento é outro importante estudo e serviço no ramo da engenharia. Consiste basicamente em um projeto de subdivisão do solo em algum território municipal urbano – ou até mesmo rural – em lotes destinados à edificação e habitação popular, divergentes a partir disso em dois tipos: o loteamento em si ou o desmembramento. Estes dados são provenientes da lei do loteamento Nº 6.766/79.

Tanto o projeto de terraplenagem quanto o de loteamento são geralmente requisitados e aplicados em obras de grande porte – estabelecimentos, prédios comerciais, etc.; contudo, ambos os processos mencionados acima podem estar presentes também como etapas precursoras de um projeto estrutural residencial, método recente que está ocupando espaço significativo no leque de projetos existentes no contexto de construção civil. Trata-se do planejamento detalhado de uma construção de pequeno porte com âmbito residencial, similar ao processo pertinente aos outros projetos de regularização fundiária. As análises iniciais (topográficas, geotécnicas, etc.) são recomendadas para a constituição de um projeto residencial que se adeque a situação na qual será empregado.

As vantagens resultantes da escolha pelo recurso da constituição de um projeto estrutural como mencionado acima são inúmeras, destacando-se a/o:

  • Facilidade em futuras manutenções, uma vez possuindo a planta do projeto;
  • Garantia de segurança aos usuários do espaço;
  • Cautela com a utilização das normas técnicas recomendadas à uma construção;
  • Posicionamento detalhado e correto das estruturas da obra (ex.: paredes);
  • Uso racional e sustentável dos materiais essenciais para uma obra, sem exageros;
  • Entre muitas outras vantagens.

Realizar uma análise adequada é uma forma de prevenir possíveis problemas

Projetos estruturais de qualidade dependem de diversos fatores. Com a contratação de profissionais habilitados para a elaboração destas etapas, uma relação de custo-benefício válida será estabelecida, sendo este apenas um dos fatores pertinentes. Logo, é preciso analisar minuciosamente as opções viáveis ao seu alcance.

A partir do conhecimento dos métodos principais recorrentes dentro de uma obra, destacando os projetos estruturais, torna-se facilmente compreensível os processos necessários nas etapas de uma construção, aproximando o público leigo aos procedimentos frequentes dentro de um contexto urbano. Entendê-los de maneira clara, acarreta na reflexão acerca da necessidade real de um ou outro projeto no percurso de uma construção – simples (residencial) ou complexa (empreendimento) – incentivando o desenvolvimento desses estudos na atualidade.